Fala Pastor




É comum termos a impressão de que a história é escrita por
 pessoas extremamente especiais. Convencemo-nos de que 
Deus somente inclui em seus projetos os fortes, capacitados, 
habilidosos, perfeitos, os aclamados como heróis. No entanto,
 pego-me, por vezes, imaginando como é para Deus ter de
 contar conosco. Já me perguntei como é para Deus ter de
 contar comigo, ter de contar com os seres humanos, que Ele sabe
 serem imperfeitos, sendo Ele próprio santo, perfeito. Fico
 imaginando o tamanho da paciência de Deus, dependendo de
 pessoas, quando elas são tão falhas. Deus, perfeito, olhando 
para nós e dizendo: “É, terá de ser com ele mesmo!”. No 
nosso caso, somos diferentes. Eu mesmo olho para situações
 da minha vida, para coisas que vivi, coisas da minha história e 
que, se fosse Deus, diria: “Você, suba: acabou o seu tempo na terra.
” Mas, Deus não é assim. Deus olha para as pessoas (que são volúveis,
 indecisas, inconstantes, orgulhosas, incrédulas, interesseiras, egoístas, 
resistentes, desapontam-se com facilidade, desistem com rapidez e são
 até mesmo irreverentes) e sempre acha que pode contar com elas.
 Deus não desiste! Ele é paciente, ponderado, compassivo, bondoso,
 misericordioso, perdoador - graças a Deus!

Ap. Rina. 





TIRE A TRAVE DO TEU OLHO

Imagina você num culto onde o Pastor começa orando
 pedindo perdão pelos pecados cometidos, entre eles, mentira,
 vicio, traição, prostituição. Estranho não é?
Você ficaria ouvindo a pregação de um Pastor que não vive o
 que prega?
O que essa pessoa teria para te oferecer? Claro que
 absolutamente nada.

Esse tipo de comportamento não é o que se espera de
 um Pastor, de uma pessoa que prega a Palavra de Deus.
 E essas atitudes desqualificam o ministério de qualquer um.
Como um homem pode guiar a outro se ele mesmo não enxerga?
 Como ele vai falar de salvação se ele mesmo não esta salvo? 
Jesus o chama de guia cego.
A autoridade das palavras de um homem de Deus está no fato
 dele viver o que diz.
As minhas palavras precisam ser conseqüências do meu viver.
A pessoa que crê, confessa a Fé em Cristo, mas não guarda 
os mandamentos, tenta ensinar outros e não vive os próprios 
ensinamentos, vira uma fraude, um enganador.
Assim, vamos falar sobre paternidade, sobre o papel daquele 
que exerce liderança, influência.

Temos sobre nós uma palavra onde Deus está levantando 
uma geração que vai exercer influência, que vai ocupar lugar
 de liderança na nossa nação.
Deus está levantando pais; pessoas que vão gerar e cuidar
 dos filhos para Ele.
Esses pais acabam imprimindo em seus filhos o seu DNA
 espiritual, ministerial.
Um pai transfere tudo àquilo que ele é e que recebeu de Deus.
Esses são pais naturais e pais espirituais (pessoas que falam
 do amor de Deus, líderes de célula, por exemplo).

A característica mais forte de um pai é o ensino pelo exemplo,
 isso porque os filhos vão assimilar muito mais o que você faz
 do que aquilo que você fala.
Os filhos aprendem com as atitudes dos pais.
 O ensinamento do pai precisa ser coerente com o que 
ele vive porque o que fica para os filhos é a forma de vida,
 o que ele é.
Imagina um pai que fuma e bebe, dizendo para o filho
 não fazer o mesmo. O filho acha esse comportamento
 normal.
E o mesmo acontece com pais espirituais, às atitudes,
 as dicas, elas é que ficam.
O exemplo que o pai dar, o filho recebe.

Você como cristão exerce algum nível de influência,
 de paternidade nas pessoas.
Deus te chamou para ser modelo espiritual, de retidão, 
de justiça, de verdade, de amor ao próximo, de obediência à 
Palavra de Deus, de honestidade, de confiança e aliança com Deus.
O desejo do Senhor é que a Igreja exerça uma influência positiva sobre
 a nação.
Jesus nos mostra isso quando diz que somos luz do mundo e
 sal da terra.
Estamos sendo separados para influenciar, para iluminar e 
mostrar o caminho, mas uma Igreja só influência positivamente
 uma nação quando ela tem crédito.

Uma Igreja que não vive o que prega vai influenciar o quê?
Segundo o IBGE, os cristãos evangélicos crescem quatro vezes
 mais rápidos do que a própria população e se continuar assim
 em 2022 o Brasil será 51% evangélico.
O número de cristão aumentando e nenhuma mudança acontecendo, 
a influência sobre a sociedade continua sendo zero. Para ter crédito
 precisamos ser modelo.
Se você aceitou o desafio de ser luz no mundo, precisa tomar algumas
 decisões:

Tirar a trave do seu olho

Mateus 7:3-5
“E por que reparas tu no argueiro que está no olho do
 teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho?
Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu 
olho, estando uma trave no teu?
Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás
 em tirar o argueiro do olho do teu irmão.”

Jesus é incisivo nessa passagem, Ele deixa claro que não
 suporta a hipocrisia.
A hipocrisia consiste em não reconhecer seu próprio pecado
 que é maior do que o pecado alheio.
A vida do hipócrita não é reta diante de Deus e ele ordena isso
 das pessoas que estão a sua volta.

Mateus 16:6
“E Jesus disse-lhes: Adverti, e acautelai-vos do fermento dos
 fariseus e saduceus.”

Como você vai apontar o erro dos outros se você não 
enxerga os seus?
Esta era uma das características dos fariseus, eles não aceitavam 
seus erros e amavam julgar e condenar o erro do próximo, fingindo
 interesse espiritual.
Para eles Jesus disse: Vocês engolem camelo e coam moscas,
 isto porque eles cometiam erros muito maiores.
Jesus sempre pedia para os Seus discípulos se auto-analisarem,
 para eles se olharem no espelho.

Devemos tratar os problemas, eliminar o pecado, vencer as
 tentações e depois de ter certeza que estamos enxergando 
bem, dizer aos outros o que devem fazer.

Não devemos ser como o sepulcro caiado, bonito por fora e
 pobre por dentro.

Deus tem o desejo de levantar e usar essa geração, mas Ele 
não admite hipocrisia.

E se tornar hipócrita é não ser capaz de reconhecer as 
próprias falhas.

A maior necessidade da Igreja hoje é ser representada por 
pessoas que vivem o que pregam.

Jerusalém foi uma cidade escolhida por Deus, ela é
 considerada santa para os judeus, muçulmanos 
e cristãos, nela foi construído o templo, foi considerada
 também luzeiro entre as nações.
E aqui temos uma palavra contra ela:

Sofonias 3:1-2
“Ai da rebelde e contaminada, da cidade opressora!
Não obedeceu à sua voz, não aceitou o castigo; não
 confiou no SENHOR; nem se aproximou do seu Deus.”

Deus escolheu Israel como modelo, um povo para 
discipular outras nações e Jerusalém era a capital 
espiritual de Israel. Quem olhasse para Jerusalém tinha
 que ver algum diferencial.

A fama de Jerusalém vem de milênios e isso muitas vezes
 lhe trazia uma falsa segurança e isso fez o povo achar
 que estava distante da correção.
Com isso, Jerusalém sofreu sérias conseqüências e por 
muitas vezes Deus precisou levantar profetas para alertar o povo.

Esses alertas são válidos para a nossa vida.
O povo de Jerusalém vivia um quadro de hipocrisia, porque
 não reconhecia seus próprios pecados.
Em Sofonias 3:1-2 podemos notar quatro traves, quatro grandes
 pecados:

1º - Não escutavam a ninguém
É como aquelas pessoas que não escutam líder, Pastor.
 Pessoas que dizem que não precisam escutar ninguém,
 que acham que a Palavra é sempre para os outros e nunca
 para ela. Elas se cercam por uma falsa segurança, e muitas vezes 
chamam obediência de fanatismo. 
Não vivem o que pregam.

Deus nos mostra como devemos ser em:

Tiago 1:22
“E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes,
 enganando-vos com falsos discursos.”

Um dos principais objetivos do Espírito de Deus é 
tratar nosso caráter.
Precisamos buscar por transformação, pois nosso 
caráter e nosso coração precisam ser iguais ao de
 Jesus. Assim nossas palavras vão liberar poder.

2º - Não aceitavam disciplina

Você acha que vai andar com Deus fazendo as coisas
 do seu jeito?

Provérbios 3:11-13
“Filho meu, não rejeites a correção do SENHOR, nem te
 enojes da sua repreensão.
Porque o SENHOR repreende aquele a quem ama, assim
 como o pai ao filho a quem quer bem.
Bem-aventurado o homem que acha sabedoria, e o homem
 que adquire conhecimento;”

Jó 5:17
“Eis que bem-aventurado é o homem a quem Deus 
repreende; não desprezes, pois, a correção do Todo-Poderoso.”

Hebreus 12:11
“E, na verdade, toda a correção, ao presente, não parece
 ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um 
fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.”

Educar filhos nos ensina muito sobre o relacionamento
 com Deus. Como pais devemos impor limites, e muitas 
vezes precisamos mudar a linguagem.
Com Deus também é assim se você fingir que não
 está ouvindo a correção, Ele vai usar outra linguagem.
Porque Deus se faz entender, porque Ele nos ama e não
 quer nos perder.
É ai é que você vê as situações te espremendo, Deus
 está te conduzindo para o lugar onde você deveria estar,
 de onde você não deveria ter saído.

3ª - Não confiavam no Senhor

Incredulidade é um pecado. Deus matou os
 incrédulos no deserto porque eles não conseguiam 
enxergar uma continuidade dos projetos de Deus.
Eles ficaram cegos por causa do medo do futuro. A
 dúvida do amanhã fazia com que eles esquecessem
 o que Deus havia feito ontem, e esse comportamento irritava
 ao Senhor.

A obra de na sua vida esta somente começando.
Deus é fiel para completá-la.
Ou você confia ou você não confia.
Quando Deus te chama e te da uma orientação
, creia e obedeça porque Ele vai te suprir, cuidar das
 suas necessidades.
Deus vai te abençoar, Confie.

Creia e você verá a Glória de Deus.

4º - Não se aproximavam de Deus

O povo não se achegava a Deus.
A proximidade traz temor e isso faz com que
 façamos tudo pensando em Deus. Você se preocupa
 com a opinião de Deus e não dos homens.

Quem teme a Deus não consegue mentir, enganar,
 manipular, roubar, não age com injustiça, porque sabe
 que vai prestar contas a Deus.
Deus vê todas as coisas e terrível coisa é cair nas mãos do
 Senhor.
Quem teme a Deus tem compromisso com o que fala, procura
 não pecar e se pecar procura conserto diante de Deus.

Não seja pedra de tropeço para ninguém. Não se 
esconda atrás de uma capa, tire a trave de seus olhos,
 tema a Deus e Ele ira te abençoar.
Deus Abençoe,
Ap. Rina



Deus se revela a quem é sincero

Nesta vida, sabemos que as nossas escolhas são 
determinantes do nosso futuro e, por conseguinte, 
que as escolhas certas levam ao bem-estar e à felicidade. 
É também uma preocupação crescente o lado espiritual
 da nossa caminhada. Especialmente nos dias atuais,
 o mundo revela um anseio pelo sobrenatural, o conhecimento 
de Deus, pelas coisas que tem valor eterno, não sem a
 iniciativa de fazer a escolha certa. 

Da parte do Pai, esse momento é aguardado com 
ansiedade, de acordo com a afirmação de Jesus no
 versículo 21 do capítulo 14 do evangelho de João: 
“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda,
 esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado 
por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele”. 

De fato, esse é o caminho para que Jesus seja manifesto.
 Mas como amar o Senhor e guardar os seus mandamentos?
 A resposta é simples: achegando-se a ele e crendo que as
 suas palavras são verdadeiras. E a “receita”, uma oração
 sincera, que expresse não apenas o seu desejo, mas a sua
 necessidade do Pai, e que pode ser revelada no simples 
apelo, “Deus, se o senhor existe, dê-me uma prova”.     

Por certo Deus não dá sinais de sua presença aos céticos, 
àqueles que o desprezam e mantêm-se indiferentes às suas
 palavras, e, ainda, aos que, de algum modo, endureceram-se
 para a sua voz. Mas a ousadia dos que em vez das vestes,
 rasgam o próprio coração diante dele será recompensada
 com a veracidade da afirmação de Jesus.  

Em Cristo,
Ap. Rina 





Aprofunde-se: o aprofundamento faz concretizar 
os planos de Deus para você

A perseverança na vida com Deus é um dos segredos para
a concretização de seus planos para nós. O Salmo
 100 afirma, no versículo 5, que a fidelidade do
 Senhor permanece ao longo das gerações, e o
mesmo se deve dar conosco em relação a ele.

Não é fácil dar continuidade às coisas que iniciamos,
supostamente a razão por que muitas pessoas desistem
 de suas empreitadas ao primeiro sinal de dificuldade. E,
 na caminhada do evangelho, semelhantemente, é grande
o número dos que não levam adiante o compromisso com
o Senhor.

O que se dá em ambos os casos é a (falsa) crença
 nos resultados rápidos, no “lucro imediato”, a urgência
de uma geração habituada aos restaurantes do tipo fast
 food e à velocidade das rajadas de tiros na última geração
de video-games; e cujos resultados têm a
superficialidade como carro-chefe.

Com isso, sobressaem na sociedade o egoísmo e o
 proveito próprio e não raramente a falta de escrúpulos.
É preciso, assim, que se pense num aprofundamento das
 pequenas coisas, em seguir adiante com o que um dia foi
 iniciado (na vida pessoal e com Deus), fazendo da
constância o meio de se chegar onde se deseja.

A profundidade está relacionada com a idéia de
que o que fazemos hoje é o alicerce do amanhã.
Se você entender essa verdade vai perceber, em
 pouco tempo, que está construindo uma história sólida
e verdadeira, que está, de fato, concretizando o seu futuro
e, mais que isso, realizando sonhos que, antes de serem seus,
 são do próprio Deus para você.

No amor do Pai,
Ap. Rina





O que você valoriza?

Há alguns dias, assisti aos depoimentos de um surfista
 profissional, ganhador de vários títulos, 
umsharper renomado e um empresário do automobilismo 
e considerei as suas histórias
. Chamou-me a atenção, especialmente o fato de 
que, apesar das conquistas, da
 fama e da (consequente) recompensa financeira, 
esses homens não
 se sentiam completos até que tivessem tido um
 encontro com Jesus
. É disso que quero tratar hoje.





A Bíblia Sagrada instrui, no capítulo 
12 do Evangelho de Lucas (nas
 palavras de Jesus) a que nos acautelemos
 da avareza “[p]orque a 
vida de um homem não consiste na abundância 
dos bens que ele possui” (v. 15b).
 Esse texto mantém-se atual porque aborda a
 cultura do materialismo, vigente nas
 sociedades de todos os tempos.





No mundo em que vivemos, por exemplo, infelizmente,
 cultiva-se o pensamento
 de que quanto mais possuirmos e conquistarmos, 
em termos materiais, mais
 seremos felizes. Com isso, não são poucos 
os que cedem espaço para um
 monstro interior, que, à medida que se agiganta, 
transforma-os em 
pessoas superficiais e consumistas, que 
colocam na aquisição de bens 
(de uma peça de roupa a uma propriedade) a chave para os
 sentimentos de paz, amor e felicidade. 











De fato, o dinheiro pode traduzir-se em sensações de prazer
 e bem-estar. No entanto, como enfatizado por Jesus, o homem
 não vale por aquilo que possui. Assim, o engano da idéia de
 que o dinheiro é tudo está no apego e amor a ele. O homem deve ser
 medido por aquilo que é, sendo, certamente, o seu caráter o 
determinante do seu valor.





Por exemplo, o dinheiro revela-se inútil diante de um casamento
 destruído, uma doença incurável, o descontrole emocional
, a perda dos amigos, a solidão e tantas outras mazelas, nas
 quais a prosperidade financeira não pode interferir. E sabemos
 que a idéia dos egípcios de que as riquezas levadas consigo 
para o túmulo lhes garantiria a felicidade eterna há muit
demonstrou-se enganosa.   











A chave está, assim, no questionamento daquilo que 
valorizamos e, principalmente, em colocarmos o aspecto
 espiritual da nossa existência acima das outras coisas.
 Um outro fato é que o valor que temos não é medido pelos
 homens e seus padrões de julgamento, mas por Deus.
 É o Pai quem determina a nossa identidade e o nosso valor.
 O que temos a fazer, então, é buscarmos um encontro com ele.
 Nele estarão os valores eternos e a essência da felicidade.





Em Cristo,





Ap. Rina  

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